AIA - Bernardo Velloso Pimenta

1. Imagem Original    2. Reprodução da Imagem de maneira fiel 3. Modificação da reprodução  4. Reprodução colorida 5. Versão Photoshop - Minha imagem utilizada como referência para o colega. 

     O documentário "Modos de Ver" suscita em seus telespectadores uma nova visão sobre as inovações tecnológicas em relação às artes, mais especificamente às pinturas. Numa visão geral, critica-se o papel desvalorizador e modificador das reproduções que a câmera é capaz de fazer de uma mesma obra e em larga escala. De fato, os processos de industrialização e desenvolvimento da imprensa corroborou o acesso quase irrestrito da população às exposições que ornamentam diversos museus e outras instituições por todo o planeta. Sendo assim, não é necessário mais o deslocamento ou a lotação de ambientes demarcados para se admirar um exemplar de Da Vinci ou de Van Gogh. O problema, entretanto, se dá na perda dos valores culturais que as obras originais sofrem, dando lugar ao caráter comercial de suas cópias reproduzidas; o que também impede a visualização detalhada e instruída das pinturas, por exemplo, que, se vistas em ângulos diferentes, podem trazer uma manipulação de seu verd...

 

     Para meu objeto, levei em consideração o processo de interatividade e de abstração associados. Utilizei papelão, papel de gramatura 90g e uma espécie de barbante. Levando em conta o caráter não contemplativo e não figurativo, optei pelo simples, mas prático que, dependendo do ponto de vista do observador e de suas escolhas técnicas, diferentes formas são criadas, ou seja, existe uma manutenção da identidade de quem vê e/ou manipula o objeto; assim como uma mesma disposição das peças que compõem o objeto pode provocar diferentes efeitos visuais. 

1) "Máscara abismo", 1968 (Lygia Clark) : utilização da experiência sensorial ao invés da estética.  2) "Objetos sensoriais", 1966 (Lygia Clark) : criação de não-artes que intrigassem as sensações humanas após o toque e a interação prática com o público.  3) "Composição com grande plano vermelho, amarelo, preto, cinza e azul", 1921 (Piet Mondrian) : linhas retas, figuras geométricas e cores primárias. 4) "Black Square", 1913 (Kazimir, Malevich) 5) "Suprematism", 1925 (Klazimir Malevich) : formas geométricas básicas, geralmente quadrados e círculos.  6) "Dynamic Suprematism", 1915-1916 (Klazimir Malevich) 7) Série "Bichos", 1960-1964 (Lygia Clark):   esculturas, feitas em alumínio, possuidoras de dobradiças, que promovem a articulação das diferentes partes que compõem o seu “corpo” 8) Série "Casulos", 1959 (Lygia Clark) 9) Lygia Clark  10) Escultura em ferro (Amílcar de Castro)

     Durante a criação deste ensaio fotográfico, procurei destrinchar o poder de uma luminária em diferentes posições em relação ao meu objeto. Obtive cores e tons diferentes, além da ajuda das sombras, que trouxeram diversas tonalidades incríveis ao meu objeto originalmente branco. 

Albert Renger-Patzsch     Glasses, 1928 Vidro de Jena, 1934 Sebastião Salgado Série Gênesis, 2010 Série Gênesis, 2005 Lázsló Monohy-Nagy 1926 1939 EQUIPE: Bernardo Velloso Pimenta  Camila Teixeira Lopes Cibele Moura Ferreira  Mateus Henrique Soares da Silva  Isadora Esper Baptista da Costa  Laura Valadares

     Meu segundo objeto foi feito com tiras de papel de diferentes espessuras. Meu intuito foi mostrar como as sombras se modificam conforme o mesmo acontece com a posição do objeto em relação à luz.  

    Desenhei o objeto da Gabriela Lima dos Santos.          

 

     Minhas três operações foram:  1. Encontre diferenças nas repetições.  2. Entregue-se ao seu pior impulso.  3. Sobre o que você está realmente pensando agora?     Segue abaixo meu desenho. 

     O meu objeto, utilizado para a atividade referida, foi o plugue do carregador de celular que eu uso cotidianamente. As imagens estão em ordem de decrescimento do tempo, sendo ele dividido em: 4 minutos, 2 minutos, 1 minuto, 30 segundos e 15 segundos. 

    Trecho do texto "Animação Cultural" "...A de sermos nós, os objetos, produtos humanos, inventados e construídos com o propósito de servirmos à humanidade. Tal justificativa seria ridícula, não fosse ela tão nefasta. Ridícula, porque ignora deliberadamente a dialética da produção, com o propósito maldisfarçado de degradar-nos em escravos natos. Como se produzir fosse tão-somente ação humana sobre o mundo e ação do mundo sobre os homens..."     Fala do meu objeto:     "- Justamente, Senhora Mesa-redonda! Permita-me a intromissão...Preciso dizer que desde minha concepção a este mundo, penso que posso pensar incessantemente. Entretanto, tendo-me sido posto em uma estante alta e insossa, junto a outros objetos tão úteis quanto eu, mas em inutilidade constante, estou impedido de fazer o que faço de melhor. Todos os dias, minha visão se concentra em meu dono, enquanto sua visão se encontra em mim apenas quando outros humanos me veem e perguntam quem sou. Mesmo...

     Bom dia. Boa tarde. Boa noite. Independente do horário que vocês, professores, estão lendo isso. Meu nome é Bernardo Velloso Pimenta, tenho 18 anos e faço aniversário no dia 13 de maio. Moro na cidade de Montes Claros, MG, desde que nasci e daqui nunca saí. Passei na universidade pelo ENEM e entrei na UFMG pelo SISU em ampla concorrência. Meu pai é professor titular do ICA-UFMG e, portanto, uma fonte de informações sobre a faculdade. Minha mãe é formada em Design Industrial e hoje trabalha como confeiteira e designer de moda/costureira. Tenho uma irmã de 21 anos que faz Odontologia na FCO, aqui em minha cidade, e tenho uma cachorrinha que está prestes a dar à luz alguns filhotinhos. Moro em um prédio de 15 andares, para o qual me mudei há exatos 12 meses. Escolhi o curso de arquitetura por ser incapaz de decidir em qual área específica do conhecimento eu gostaria de atuar. Após muitas pesquisas, percebi que a Arquitetura e o Urbanismo, apesar de sua classificação com...

    Inicialmente, apresento-lhes meu objeto, encontrado nas estradas de Diamantina, cidade histórica mineira. Trata-se de uma escultura em madeira representando uma releitura da famosa escultura de "O Pensador", de Auguste Rodin, artista francês.          Para os que não conhecem a obra original, segue a imagem abaixo.      Este objeto foi escolhido pelas suas características físicas e, de forma intrínseca, pelo seu caráter histórico. Primeiramente, é um elemento bastante leve, feito de madeira, e decora qualquer lugar que for instalado. É bastante versátil, devido à sua coloração e tem formas que se encontram num limbo entre o assimilável e o não assimilável. Suas curvas e entradas fazem dele um objeto único e interessante. Historicamente falando, associa-se à escultura o ato de pensar, de questionar as convenções determinadas e de aproveitar certo tempo para ponderar sobre assuntos cotidianos. Esse sou eu. E é também meu objeto.